A condromalácia, também conhecida como síndrome da dor femoropatelar, tem como principal característica o amolecimento e o desgaste da cartilagem da patela — a rótula, osso que se articula com o fêmur, cobre e protege a superfície da articulação do joelho. O problema é mais comum em mulheres e pode acontecer por trauma, excesso de peso, atividades de alto impacto e, principalmente, por problemas anatômicos na região.
O joelho é a maior e mais complexa articulação do corpo humano. Só para exemplificar, ele é capaz de suportar cargas até 10 vezes maiores que o peso do corpo, como descer e subir escadas, saltar obstáculos e correr. Por isso, qualquer desalinhamento anatômico ou desequilíbrio nos músculos e tendões pode evoluir para problemas mais graves.
Quais as causas da condromalácia?
Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento da síndrome da dor femoropatelar, como traumas, sedentarismo, excesso de peso, anomalias ósseas, atividades físicas de alto impacto e idade. Além disso, a falta de força muscular e alongamento em tendões na região pode levar a alterações funcionais que prejudicam a patela.
Os principais sintomas da
Sintomas
condromalácia podem ser observados, justamente, durante as atividades que exigem mais o uso do joelho. Portanto, o paciente pode sentir dor profunda ao subir e descer degraus, levantar-se ou sentar-se, agachar e outros. Também é comum dor após muito tempo em repouso, crepitação e estalos, por vezes audíveis, e derrame articular.
Fisioterapia e fortalecimento para alívio da dor
O tratamento conservador da doença passa por fisioterapia e exercícios para fortalecer os músculos que apoiam a articulação e ajudam na estabilidade do joelho — como o quadríceps. A medida pode retardar a progressão da síndrome da dor femoropatelar, mas, dependendo dos níveis de dor e avanço do desgaste, podem ser necessárias infiltrações com ácido hialurônico, ou, ainda, artroscopia para retirada de pedaços da cartilagem.
Condromalácia x artrose
A condromalácia não necessariamente evolui para a artrose, mas o desgaste da cartilagem pode tornar-se uma degeneração articular, se não tratada. Assim, pacientes com síndrome da dor femoropatelar devem evitar ficar com o joelho flexionado por muito tempo, manter o peso adequado e praticar atividades físicas com foco no fortalecimento muscular da região.
Sobre o Instituto de Ortopedia e Traumatologia
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